Amos Oz com sua filha Fania Oz-Salzberger traz neste livro a
história da cultura judaica e seus escritos que passaram mais de três milénios
e que ainda vive em todo mundo. Amos, como escritor e jornalista israelense e
Fania como historiadora vai trazendo em si como a Tora foi passada em geração a
geração. Esse livro não é apenas para sábios e eruditos, mas sim para pessoas normais
pela sua linguagem simples, detalhada e de fácil entendimento.
Amos e Fania traz a relação entre seu povo e as palavras
sagrados e também os textos profanos. Relata que talvez estes personagens que
todo mundo conhece pode ter ou não existido, mas a história foi passada em
geração a geração e por isso, por esse poder estes personagens se tornaram reais,
verdadeiros; pelo menos no coração e mente de quem acredita. O legado que tais
textos deixaram para o mundo ocidental é o foco deste livro.
Um dos pontos fundamentais deste livro é a abordagem que os autores
é o fato que não se importa se Deus é real ou não, se as pesquisas e escavações
mostram ou provem a realidade divina que mostram nas escrituras, porém mostra
que a narrativa é real e a religião judaica existe como comunidade, crença e
conjunto de textos, valores tanto individuais como coletivo e suas leis. Fala
de como as tábuas da Lei que foi recebida por Moisés no monte Sinai e como
grande parte das leis escritas, impressas em pergaminho foi perdida quando
foram para o exílio babilônico e como mesmo após deste fato, a lei sobreviveu
espalhando por geração a geração por meio da fala. Ele traz que algumas palavras
foram mudando de significado a cada milénio e que muitos textos, talvez, não
tenham o significa que hoje significa. O judeu é o povo do livro; eles são influenciados
a desenvolver seu conhecimento, sua critica desde pequenas ao estudo do livro
sagrados. Passam horas de leitura para o estudo e reflexão da palavra para que
ninguém os engane.

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