Inquilina de Wildfell Hall

 

Inquilina de Wildfell Hall foi o romance de Anne Brontë publicado no ano 1848. O assunto abordado neste livro era um assunto polêmico naquela época como relacionamento abusivo e dependência do álcool por uma classe alta da época. Temas que ainda hoje é relevante.

É um romance epistolar, começando com a troca de cartas de Gilbert Markham para um amigo. Após a chegada de uma mulher (Helen Graham) a uma antiga casa abandonada (Wildfell Hall), ressaltando que naquela época era comum as casas receberem nomes, uma mulher linda, com um filho e sem marido, despertando em todos a curiosidade de saber de quem era aquela mulher tão independente. No começo, todos acharam estranho ela não ter um companheiro, vestir toda de preto, não ir à igreja ao domingo e não tabular conversa com ninguém. Os moradores iam as visitas, todavia ela não retribuía a visita. Gilbert logo se interessa pela moça, convida para visitar a irmã e a mãe em sua morada. Logo a nova inquilina é alvos de fofocas maldosas para o pessoal da cidade e Helen, a única coisa que ela deseja é ter paz em sua vida.

Gilbert, logo entabula um romance com a garota, mas havia o passado que a impedia de se entregarem um ao outro. Mas que passado é este que ela tanto esconde? Gilbert descobre quando Graham lhe entrega o diário. Agora começa as entradas de diário da garota.

Era uma moça que morava com a tia e o tio órfão de mãe, mas com pai vivo, porém na história não explica por qual motivo o pai não era presenta para a filha, e um irmão. Com a idade de casar, ela rejeita uma proposta de casamento de um dos amigos do tio e escolhe para se casa um jovem com um passado duvidoso condenado pela tia, levando em conta apenas o que há de belo por fora do rapaz com nome Arthur. Após o casamento, ele muda completamente de personalidade, começa a beber, a viajar e passar meses longe da esposa, só Deus sabendo o que ele fazia nestas viagens. Desde o principio ela acreditou que era capaz de conserta-lo, vontade que foi em vão. Cada tempo que ele passava com ela, era tempo que Helen sofria com maus tratos e humilhações. Com o espirito cheio de amor pelo marido, era não desistia dele. Eles acabaram tendo um filho que recebeu o meu nome do pai. O garoto via o pai praguejar a mãe do garoto e há momentos que o pai até incentiva ao garoto beber vinho, a insultar a mãe e outras coisas pavorosas. Até que uma das festas que ele dava no castelo, ele trai a esposa em baixo de seu teto e isso faz que Helen queira separar do marido. Mas ele não aceitou, mesmo ele não mais amando (na realidade acho que ele nunca a amou de verdade) alegando que seria mal falado pela vizinhança. Triste, ela começa a formar um plano de ir embora dali e levar seu filho para proteger de um destino igual ao do pai.

Passa semanas preparando a viajem, o marido descobre, mas mesmo assim ela consegue fugir, levando suas coisas, seu filho e sua fiel babá chamada Rachel. E para onde vai? Wildfell Hall, onde mora o irmão. Ela vive fazendo pinturas e vendendo na capital. Assim termina seu diário. Gilbert, ao terminar a leitura de seu diário, - acho que não expliquei que nas entradas do diário, era Gilbert que estava lendo, após ela lhe entregar – ele vai até ela. Mas não terminar aí então. O que mais me surpreendeu foi que ela voltou ao marido. O marido estava doente, convalescendo na cama e, como boa esposa, vai para cuidar do mesmo. Ao ler esta parte, sentir um pouco de desprezo por ela.

O marido não tinha mudado, continuava a pragueja-la mesmo no leito de morte e ela resignada cuida do marido. O marido morre e ela tem em fim sua liberdade.

O romance foi muito criticado na época, e inclusive por Charlotte, umas das suas irmãs que falou que i tema foi mal escolhido por Anne. E os editores acreditavam que quem o escreveu foi um homem e não uma mulher com aquela idade. Todavia a escrita de Anne consegue ser melhor do que a Charlotte e seu romance acaba sendo melhor que Jane Eyre. Uma das melhores leituras deste ano.


 

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