“O Professor do
Desejo” de Philip Roth conta a história de David Kepesh, um judeu americano e
suas aventuras amorosas. Narrando desde a infância, vida familiar e
universitária, tratamento psiquiátrico e suas amizades. Sendo um personagem
hedonista e egoísta as partes, a história fornece os seus três casos amoros, Birgitta
Svanström e sua amiga Elisabeth, Helen Baird que acabou sendo marido depois de
três anos de namoro e Clarissa Ovington. Em termos adjetivos empregados pelo
próprio Roth, Helen corresponde à “impetuosidade”, Claire à “constância” e
Birgitta (“para quem a carne existia a fim de ser investigada como fonte de
novos prazeres”) corresponde obviamente à lascívia.
Muito interessante como Roth escreve com os personagens e de
maneira maravilho é sua escrita. Helen acaba sendo uma péssima esposa, fazia de
tudo para que Dave “se desse mal”. Ela acaba fugindo para China, para viver com
o seu primeiro amante que ela acaba fugindo, porém o seu amante não aceita
mais. Claire é a garota perfeita, mas ele até o fim do livro, começa a se
autossabotar. Birgitta, que conheceu no seu tempo de intercambio na Inglaterra,
era a garota que realizava suas fantasias.
Podemos nos fazer a pergunta: Será que este personagem vive
em nós? Quem nunca teve suas aventuras, fizemos escolhas erradas ou estamos nos
sabotando quando estamos indo no caminho certo.
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