Desde o inicio das civilizações o inferno é um grande mistérios. Antes até mesmo da escrita havia entre as civilizações, que oralmente, passava uma breve história para que servia o inferno. Desde a pré-história não havia ignorado o seu conceito. A pratica de enterrava cadáveres tem inicio por volta de 50.000 a.C. e são acompanhada de crenças na sobrevivência dos mortos.

Na África há alguns exemplos de povos da savana subsariana confirma o padrão. O inferno dos sererês, no Senegal fica em Hunulu, no centro da Terra. Lugar sinistro onde se perdem pouco a pouco as forças. Os diolas, outro exemplo, acreditava que o homem é composto de três partes: uma boa, uma má e uma excelente. A excelente vai para o paraíso, a boa reencarnada e a parte má é destruída.

Na Améria pré-colombiana perdeu o conhecimento das tais crenças relacionadas ao além por causa da catolização de seus povos. No norte da Europa, na era pré-cristã, o inferno germânico é o Hel ou “lugar escondido”; lugar lúgubre, mundo subterrâneo nublado e frio onde vagam todos os mortos.

Nas grandes religiões orientais o inferno significava um lugar de sofrimento imposto por forças sobrenaturais após a morte, para punir homens por transgredirem o código moral. Nessa concepção o inferno era um processo de correção para todos aqueles que, de um modo ou de outro, não corresponderam durante a vida ao modelo de vida. Há testos mais antigos se trata na Mesopotâmia no segundo milénio antes da nossa época. Os egípcios é uma das  mais ricas do oriente médio. Após a morte, a alma realiza uma longa viagem, jornada, por lugares estranhos cujo o mapa às vezes estão desenhado no sarcófago. Depois chega ao local do seu julgamento. A lista das ações más estão toas escritas no Livro dos mortos.

Dando um salto na Grécia antiga, o inferno são, em uma analise detalhada, muito pouco religioso. As obras de Hesíodo e Homero dão uma concepção mais humana onde sai e se entra no inferno com uma facilidade desconcertante (vê a jornada de grandes heróis e deuses neste processo).

No inferno bíblico e hebraico, o inferno como lugar de punição no além está estranhamente ausente do antigo testamento, pelo menos até o século III antes da nossa era. De acordo com os livros mais antigos, as almas devem ir para o Sheol, lugar situado nas profundezas da terra. Olhar o salmo 63. É na terra que Deus pune os maus, inicialmente de forma colectiva, ao permitir ocupações estrangeiras, deportações, pestes, fomes e invações de animais ferozes. A ideia que avança com mais nitidez na época dos profetas é a da responsabilidade individual. Olhar capitulo 18 de Ezequiel. No mundo hebraico demora muito para aceitar o inferno, apenas com a influência da cultura grega no século III a. C.. No novo testamento a primeira surpresa é a  extrema raridade do temo inferno. Se formos tornar os textos em ordem, precisamos começar pelas epístolas de Paulo redigidas nos anos 50 e 63 d. C., ao passo que os evangelhos só adquirem formas a partir do ano 70 d. C. A palavra inferno só aparece uma vez, no local como o mundo subterrâneo. Paulo faz algumas alusões ao juízo final, dizendo que cada um terá sua retribuição, mas sem citar o destino dos perversos.

Há uma óptima referencia que encontramos em Paulo e Pedro onde se refere a uma hipotética descida de Jesus ao reino dos mortos entre a Sexta Feira Santa e o Domingo de Páscoa.

A elaboração do inferno cristão, é de inicio ao nível popular que se desenvolve a concepção singular de inferno como hoje é conhecido. Em termos cronológico, são os Apocalipse e os textos apócrifos que apresentam as primeiras universo infernal muito chamativo. Durante a alta Idade Média, são os monges que irão conferir ao inferno suas concepções, muito rigorosas por sua vez, ao escrever os inúmeros relatos de viagens aos infernos. É no interior das comunidades cristãs, composta em grande parte por pessoas humildes e rudes, que a necessidade de conhecer o futuro destino da alma é mais forte. Todavia, como as Escrituras são muito vagas a respeito desses sofrimentos; inúmeros textos apócrifo de estilo apocalíptico iram preencher as lacunas.

Na religião Muçulmana, a doutrina a respeito do inferno é bastante elaborada onde elementos da mitologia do Oriente Médio e as crenças judaicas e cristãs os influencias. A grande linha do destino individual são estabelecidas assim: após a morte, a alma (o Nafs) é interrogado por dois anjos Nakir e Munkar, onde são interrogado a respeito de suas crenças (profissão de fé). Os condenados são atirados no inferno pelo demônio; o principal tormento é o fogo.

No apogeu dos séculos XVII ao XIX, o inferno é incorporado como uma engrenagem essencial para o plano de salvação. O número de condenados ao inferno aumento após da descoberta da América e seus milhões de índios e suas centenas de milhões de ancestrais, onde os quais nunca ouviu falar de Cristo e o plano de salvação. No século XVII alguns aspectos essenciais da doutrina do inferno são atacados por libertinas, correntes protestantes e alguns elementos judaicos.

Muitos autores após séculos afirma o inferno como local ainda em vida atormentados por angústias e pesa; outros acreditam que o inferno não existe, pois como um bom Deus poderá enviar almas para o tormento eterno? Até os anjos caídos teriam uma chance de redenção. Outros terão o lado eterno do inferno, dizendo que os castigos por eles infligidos é por algum tempo até a purificação da alma, como um Purgatório.

Todavia vale muito ressaltar que o inferno durante todos os séculos passados e acredito os séculos vindouros será uma óptima forma de controle da sociedade ao bom convívio aos seus semelhantes, por causa do grande medo da punição pós-vida, como sem inferno o ser poderia conviver pacificamente entrem si?




 

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