O pianista conta a história de Wladyslaw Szpilman e sua sobrevivência após a Alemanha invadir a Polónia na Segunda Guerra Mundial. Szpilman foi um talentoso pianista que trabalhava na rádio local em Varsóvia na época em que a Polónia foi invadida por Hitler. De família judaica, ele e sua família sente o peso da perseguição mesmo os mesmos tendo uma condição de vida confortável. Eles decidem não ir embora da cidade quando os primeiros ataques começaram e o boato de derrota do exercito polonês começou a se espalhar.

 

Sua família foi obrigada a sair de sua casa e ir morar no gueto de Varsóvia.  com a outra população da cidade de descendência judaica. O gueto era dividido em dois, um para parte nobre dos judeus, aqueles que tinham dinheiro e a outra para os judeus mais pobres. Szpilman viu como era cruel o exercito inimigo e viu que, no desespero a agarrar alguma chance de sobrevivência, até os próprios judeus ajudaram o exercito a cometer grande barbárie como denunciar e perseguir o próprio povo. Dava o nome de policia judaica.

 

Ele vivia com os pais, duas irmãs e um irmão, todos com um bom emprego e acabaram perdendo por não serem Ariano. Acabam passando por dificuldades em arrumar comida, mas todos na família tentava fazer como podia ajudar família sem perder a honra. Teve um momento, que um deles teve a oportunidade de trabalhar como policial fiscalizando o gueto e ele recursa mesmo sabendo que isso garantia a sobrevivência. A cada dia que passava, chegava noticias desesperadoras para a população; pessoas era assassinada no gueto de formas terríveis. Havia escassez de alimento, doenças eram espalhadas entre a população e começaram também o envio para dos judeus para o campo de concentração de Treblinka, onde todos sabiam que era uma viagem sem volta.

 

Todos da família foram convocados a pegar o vagão para serem levados a morte; o desespero e a depressão era geral na população, nos morremos quando perdemos a esperança e todas aquela população já estava morta mesmo antes de pegar a condução para Treblinka. Por sorte, Wladyslaw foi retirado da fila e ele conseguiu sobreviver. Então ele começa a trabalhar como construtor e outras actividades relacionada para o nazista. Ele via como funcionava o mercado negro na cidade. Teve um momento que ele começa a trabalhar distribuindo e separando alimentos para a população e nestes pacotes forrados de batatas, vinham armas para a resistência (sim, havia ainda uma resistência). Mas tudo isso não garantia que até o fim da guerra ele estaria vivo. Algumas pessoas começaram a esconde-lo dos nazista; e essas pessoas faziam isso correndo o risco de serem executadas.

 

Depois de um tempo, a Alemanha passa pelas primeiras derrotas, a tomada da cidade de Stalingrado foi um fracasso e o exercito aliado estava cada vez mais próximos de por um fim de uma vez a toda esta barbárie. Tudo começou a acelerar. A execução dos judeus, a perseguição daqueles que o ajudavam, tudo virou um caos. Escondido, ele ver a cidade inteira ser bombardeada ele então passar a sobreviver sobre os escombros de prédios e casa destruídas como um rato. Nas últimas semanas de ocupação, ele acaba conhecendo capitão do exército alemão chamado Wilm Hosenfeld que o ajuda. É bem interessante como os dois se conhecem, ao lê o livro vemos que o capitão não compartilhava dos mesmos ideais dos nazistas. Perdendo toda a família na guerra, Szpilman tem uma nova oportunidade de sobreviver e não deixar que esta história fosse esquecida. Nesta edição há trechos do diario de Wilm e sua visão da guerra.

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