Salinger traz neste livro a família
Glass, em uma festa de casamento. Buddy, um dos irmãos de Seymour, foi convidado
para sua festa de casamento, mas o que ele não sabe que ele, Seymour, terminou com
a noiva na madrugada um dia antes do casamento. Ao chegar na casa da festa, ele
se sente deslocado; está em licença do serviço e não podemos esquecer que ele
era militar e estava no meio da Segunda Guerra Mundial. Foi o único parente que
conseguiu comparecer na festa. Neste meio, todos saem da residência, onde a história
se desenrola, eles entram em um carro com um motorista, um casal que são denominados
como “Dama de Honra” e seu marido, o tio surdo-mudo da noiva e uma senhora tia
da noiva. Ninguém sabe que ele era irmão do noivo e quando isto acontece, a tal
moça que é chamada em toda a história como “dama de Honra” começa a tecer
críticas ao querido Seymour caracterizando como um homem louco, esquizoide, até
mesmo de homossexual.
Buddy suporta tudo em silencia;
no trajeto até o ponto final, eles acabam de ser impedidos de chegar ao roteiro
final por uma fanfarra que estava acontecendo naquele momento. O que então
acontece? Eles decidem fazer uma pausa, ligar para noiva e avisar o atraso. Não
conseguem encontrar telefone em lugar nenhum e o que nosso herói faz: convida todos
para irem em sua casa para poder fazer a ligação. Chegando, a Dama de Honra
torrava a paciência de todos e Buddy não aguenta mais e finalmente levanta a
voz deixando todos no recinto em silencia. A dama segue – o com certo medo até o telefone
que se encontra no quarto, lá ele vê em cima da cama, o diário de Seymour. Ele leva
ao banheiro e lá ele ler uma mensagem no espelho deixado pela irmã: "Erguei bem alto a viga,
carpinteiros. Qual Ares chega o noivo, em estatura, maior que os maiores.
Beijo, Irving Safo, ex-contratado dos Estúdios Elysium Ltd. Por favor seja
feliz com a tua linda Muriel. Isso é uma ordem. Minha patente é maior que a de
todo mundo nesta quadra."
Após o retorno do quarto,
acontece algo engraçado: a noiva foge com seu marido, o Seymour. Acabando assim
com a festa.
Na segunda parte, Buddy está
escrevendo seus sentimentos e memórias de Seymour, que acaba se matando em uma
viagem. Ele lembra de seus irmãos, de sua casa, do bairro em Nova York sem
perder o ponto central que era Seymour. Nesta última parte, é um pouco cansativo,
mas valeu a pena a ler, apenas precisa de mais atenção.
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