O Arco-Íris da Gravidade foi o terceiro livro de
Thomas Pynchon, publicado em 1973. Um calhamaço de mais de 700 páginas
extremamente polêmico e com cenas por vezes absolutamente púdicas. O plano de
fundo é a segunda guerra mundial, contado a história de Slothrop, o anti-herói
da história. Apesar de ter o plano de fundo na Segunda Guerra, nele não aparece
o nome de Hitler e nem sobre o holocausto.
Há personagens principais secundários. personagens secundários e
personagens secundários dos secundários; situações que o leitor se pergunta:
Isto é mesmo necessário? por exemplo cenas de pedofilias e racismo. Tudo começa
com uma evacuação que pode ser real ou não e logo passa para um abrigo de
soldados. Tem um personagem chamado Pirata que está responsável para
alimentação dos soldados e todas receitas que ele faz é a base de banana. Há
uma palavra que é constantemente citada: Paranoia. E por boa parte do livro parece
um surto. Outra coisa que acontece é que o período do livro é apenas de 9
meses. Tyrone Slothrop serve o exército em plena II Guerra Mundial, na Londres
alvo dos mísseis V-2 supersônicos alemães. Essa peculiaridade dava à arma a
capacidade de não ser ouvida antes do momento da explosão. Basicamente, só se
ouvia depois de morto... As quedas dos
misseis sempre acontecem nos locais por onde Slothrop passou, com garotas
fazendo sexo. Isso logo é percebido por algumas organizações que, no seu
encalço, criam mapas de suas trepadas tentando compreender as razões pelas
quais esses mísseis silenciosos sempre chegam nos locais onde Tyrone realizou suas
atividades obscenas. O livro é cansativo, não conseguir absorver tudo que o
livro tem a trazer, por muito trechos foi uma leitura pesada, não me agradou, mas
tentarei fazer uma releitura dele no futuro, talvez seja por falta de uma boa
bagagem literário.
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