Sua Alteza real é o romance menos conhecido e mais criticado
de Thomas Mann, lançado em 1909. É um livro regular em minha opinião, mas não
deixa de ser grandioso. O enredo é simples, fala a história de Klaus Heinrich,
o segundo filho de uma família Real de um Estado qualquer, sucessor da linha trono.
Ele nasce com um defeito físico, tem um braço atrofiado. Seus pais levam um
susto e meio que o deixa decepcionado com isso, e a família colocou toda a
esperança nele, pois seu irmão mais velho era um rapaz que vivia doente e
ninguém acreditava que fosse viver por muito tempo. Também havia uma profecia que
dizia que o país iria crescer, se desenvolver com a chegada de um príncipe
maneta para reger o país. E esta profecia caia como uma “luva” com Klaus,
desculpa a ironia. A história é como um romance de formação; para o menino
nunca faltou nada, teve bons estudos, viveu da melhor forma e os pais ensinou
que deveria esconder de todos o braço deficiente. Há um episódio bem interessante
que acontece com Klaus; o mesmo foi participar de um baile da alta-sociedade
local, tudo aconteceu bem, dançava, conversava comia e bebia, então ele já
alterado deixa os outros vê a sua mão esquerda, a mão atrofiada. E todos acabam
deixando o príncipe de lado, triste no local. Em seu estudo, há família em
certas palavras, cria uma escola e escolhe a dedo os colegas do príncipe das
melhores famílias aristocráticas do país. E estes seus colegas a única coisa
que faziam era bajula-lo. O único amigo que ele encontra se figura da imagem de
um professor com nome Überbein que acaba se matando no fim da história. Seu país
estava em uma crise financeira terrível e ele realmente, compre o que diz a
profecia o mais legal que ele acaba se casando e vivendo sua vida de realeza, o
irmão mais velho cede a ele algumas tarefas reais para ele. Sua esposa não
participa da aristocracia, ela vem de uma mecanização entre índios, portugueses
e inglês, em um certo momento diz que também de negros da América do Sul. O pai
da noiva tinha muito dinheiro herdado de seus antepassados que explorava ouro e
tinha muitas industrias na América e neste casamento ele consegue tirar o país
da miséria. Não é o melhor romance que li do Mann, mas é muito melhor do que
outros romances escritos por ai.
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